Durante recente visita a Israel para um encontro sobre segurança pública, a vice‑prefeita de Florianópolis, Maryanne Mattos (PL), precisou buscar abrigo em um bunker, devido à escalada de ataques entre Israel e Irã.

Contexto da viagem e motivo do refúgio

A comitiva, liderada por Maryanne, participava de seminário quando as sirenes alertando para bombardeios foram disparadas. Por conta disso, o grupo se dirigiu imediatamente a um bunker instalado no hotel, conforme normas locais.

Assim, com atenção à segurança dos brasileiros presentes, a estrutura garantiu proteção até que os alarmes cessassem.

Bunkers em Israel: cultura de proteção

Israel conta com cerca de 1,5 milhão de bunkers, resultado de legislação rigorosa de defesa civil vigente desde 1951.

Além disso, a maior parte das construções exige, por lei, a existência de salas fortificadas chamadas “mamads”. Essas estruturas resistem a ataques químicos e explosões, pois são reforçadas com concreto de 20 a 30 cm, portas e janelas metálicas com travas profundas.

Como funcionam os abrigos durante emergências

Primeiramente, quando sirenes soam, moradores e visitantes devem se mover com calma para o bunker mais próximo. Em seguida, aguardam o fim dos alertas e permanecem no local por até dez minutos, garantindo tempo suficiente para que possíveis estilhaços sejam neutralizados, graças ao sistema de defesa “Domo de Ferro”.

Finalmente, o retorno à rotina só ocorre depois que a situação é considerada segura.

Por que é importante conhecer esse procedimento

Para visitantes e autoridades brasileiras, compreender os protocolos de segurança israelenses é essencial. Isso permite agir com rapidez e precaução em situações de risco, minimizando pânico e possíveis danos. Ademais, oferece lições valiosas para políticas locais de Florianópolis.

O episódio envolvendo a vice‑prefeita de Florianópolis ilustra a eficácia dos bunkers israelenses e a disciplina da população diante de ataques. Ao trazer essa experiência para o Brasil, emerge o potencial de reforçar ações preventivas em território nacional, visando proteger autoridades e cidadãos durante crises.

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