Um culto evangélico realizado em Joinville, no Norte de Santa Catarina, terminou em confusão neste domingo (29), após fiéis confrontarem publicamente o pastor da igreja Catedral Imagem e Semelhança. O líder religioso foi acusado de manter um caso extraconjugal e utilizar doações da igreja para comprar um carro para a suposta amante.

O episódio foi filmado por fiéis presentes e rapidamente viralizou nas redes sociais, gerando repercussão em toda a comunidade local e nacionalmente entre evangélicos.

Denúncias aconteceram durante o culto

Durante a cerimônia, que transcorreu normalmente até o momento da denúncia, um casal se levantou e passou a gritar em direção ao pastor, acusando-o de infidelidade conjugal e desvio de recursos.

“Você está com essa mulher há três anos!”, gritou o homem, visivelmente abalado. Ao lado dele, a mulher exibia um celular, dizendo: “Aqui está o vídeo para a igreja ver, tá?”. Segundo ela, o conteúdo comprovaria o relacionamento extraconjugal do pastor.

Ainda no calor do momento, a mulher rebateu outro fiel ao declarar: “Quem comprou fui eu!”, em referência ao carro que teria sido adquirido com o dinheiro das ofertas da igreja.

Polícia Militar foi acionada para conter tumulto

Após os gritos e as acusações, o ambiente se tornou caótico. Fiéis tentaram intervir, enquanto outros se retiraram do templo em choque. A confusão incluiu empurrões, xingamentos e um forte clima de hostilidade.

Diante da gravidade da situação, a Polícia Militar foi chamada para conter os ânimos e garantir a segurança dos presentes. Até o fechamento desta matéria, a ocorrência ainda estava em andamento e não houve confirmação de detenções ou conduções à delegacia.

Fiéis dizem ter provas de traição e desvio

O casal responsável pela denúncia afirma possuir diversas provas que sustentam suas acusações. Entre os materiais estariam:

Igreja se manifestou antes da confusão

Dois dias antes do culto, na sexta-feira (27), a igreja divulgou uma nota oficial repudiando os rumores que já circulavam em redes sociais e grupos de WhatsApp. No comunicado, a liderança classificou as acusações como “difamatórias” e “sem qualquer fundamento”.

“Os conteúdos são manipulados com o claro objetivo de atacar a imagem do nosso líder espiritual”, dizia a nota.

A igreja também afirmou que iria tomar medidas legais contra os responsáveis pela divulgação das mensagens. O texto enfatizava que a instituição é guiada por valores cristãos inegociáveis e que “a verdade prevalecerá”.

Cresce a repercussão nas redes sociais

Apesar da nota oficial, a repercussão nas redes sociais não diminuiu. Pelo contrário: novos áudios, prints e até documentos internos começaram a circular entre os fiéis no fim de semana.

A identidade da suposta amante ainda não foi oficialmente revelada. O pastor acusado, até o momento, não se manifestou publicamente sobre o caso.

O que se sabe até agora

O caso segue em investigação e promete desdobramentos nas próximas semanas. A Polícia Militar deverá divulgar uma nota oficial com detalhes da ocorrência nas próximas horas. Enquanto isso, o episódio segue sendo amplamente debatido tanto nas redes quanto nas comunidades evangélicas da região.

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